15.2.09

Dia de São Valentim

Para assinalar o dia de S. Valentim, esse dia tão especial que serve para lembrar de forma mais particular não só o Amor, mas também a Amizade, os alunos do 7ºA, 7ºC e 6ºB resolveram trocar entre si poemas de amor escritos por alguns dos nossos mais conceituados poetas...
O curioso é que houve um poema que, por ter sido várias vezes escolhido, parece ser o preferido! Gostarias de o ler? Então, aqui vai ele!


Foi escrito por Eugénio de Andrade, um escritor já falecido que gostava muito da natureza e ... de gatos!

Logo a seguir, poderás ver uma fotografia de algumas das cartas de amor que por aí circularam, levando versos com aroma de rosas... vermelhas.
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

6.2.09

Os Versos do Poema

Pablo Picasso, A Pomba

Versos do planeta
Versos de amizade
Versos de união
Para unir a humanidade!

Versos de dor
Versos ardentes
Versos muito quentes
Versos de amor...

Versos sem ódio
Versos de alegria
Versos de guerra
Versos que eu lia.

Os versos que aqui escrevo
São de todos os poetas
São como um mar profundo
Cheio de alegria e amizade

São Versos para trazer Paz ao mundo...
Luís Sousa, 7º D

Do SILÊNCIO

VAN GOGH, Noite Estrelada


«Chiuuu…
Eu … sou o Silêncio!
E talvez vocês não gostem muito de mim…
Com certeza, acham-me aborrecido! Devem até achar
que nunca vale a pena fazer silêncio.

Pois digo-vos que estão errados. Com o Silêncio
(comigo!), conseguimos ouvir o que é muito difícil de escutar quando há barulho e ruído à nossa volta. Mas quando eu existo, tudo parece mais calmo, talvez até passemos a ter menos problemas e consigamos pensar melhor.
Eu sou como uma bola gigante, que vos levo, levo, levo e continuo a levar… Até que a certa altura vocês já gostam de fazer silêncio e o que antes era uma obrigação passa a ser um enorme prazer!
Fazer silêncio pode ser delicioso… Experimenta-me e verás!

Jéssica Morais
8ºD nº11




Este pequeno texto foi escrito após a leitura, em aula, do conto «O Silêncio», de Sophia de Mello Breyner, inserido no livro Histórias da Terra e do Mar. É um livro muito apetitoso, recheado de histórias simples e bonitas. Faz parte do Plano Nacional de Leitura e existe na nossa biblioteca! Não o deixes sozinho nas prateleiras e mergulha no azul que nasce das suas páginas…